Como funciona um voo parabólico?
O voo em micro-gravidade (também conhecido como voo parabólico) é alcançado a bordo de um Boeing 27 Zero G denominado G-Force One. A micro-gravidade é atingida voando o G-Force One numa manobra que descreve uma trajectória parabólica. Pilotos especialmente treinados executam estas manobras entre aproximadamente 7 e 11 quilómetros de altitude. Cada parábola tem uma extensão de cerca de 16 quilómetros para percorrer e demora aproximadamente um minuto.
A manobra é um pouco semelhante a uma montanha-russa dado que o avião inicia a trajectória a 45º e com o ‘nariz para cima’. De seguida o avião é ‘empurrado” do topo para atingir o segmento de gravidade zero das parábolas. Durante os próximos 25 a 30 segundos nada no interior do avião terá peso. A aproximadamente 30º e de ‘nariz para baixo’ inicia-se uma suave manobra de saída, permitindo aos passageiros estabilizar no chão do avião. Finalmente, a força G aumenta gradualmente até cerca de 1.8 até que o avião atinge cerca de 8 quilómetros de altitude. A manobra é então repetida.
A micro-gravidade vivida pelos passageiros no interior do avião é em tudo idêntica à queda livre no pára-quedismo. Neste caso, o avião rodeia os passageiros e protege-os do vento. No final do período de queda livre o avião irá gentilmente voltar ao normal e levará os passageiros de volta ao topo do arco para reiniciar o processo de queda.
Além de atingir Zero G, ou micro-gravidade, o avião G-Force One poderá também fazer uma trajectória parabólica concebida para permitir a sensação da gravidade da lua (1/6 da gravidade da Terra) ou de Marte (1/3 da gravidade da Terra). Estes ambientes de gravidade reduzida são também criados com uma parábola modificada que não é tão íngreme como a parábola correspondente à gravidade zero.